Análise clínica e histopatológica de um implante oco e multiperfurado de polimetilmetacrilato em olhos eviscerados de coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Marlos Rodrigues Lopes e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17150/tde-29102018-155315/
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta tecidual e clínica a um implante orbitário de polimetilmetacrilato (PMMA), oco e multiperfurado em sua porção posterior em modelo animal de evisceração. Dezesseis coelhos da raça Nova Zelândia foram submetidos à evisceração do globo ocular direito. Todos receberam implante de polimetilmetacrilato de 12 mm de diâmetro multiperfurado em sua semiesfera posterior. O estudo foi dividido em avaliação clínica e histopatológica. A avaliação clínica foi diária até 14 dias pós-evisceração e, a cada sete dias, até completar 180 dias. Os animais foram divididos em grupos de quatro animais e cada um foi submetido à exenteração com 07, 30, 90 e 180 dias e depois à eutanásia. A análise histopatológica teve por fim caracterizar o padrão inflamatório, a estrutura do colágeno e o grau de neovascularização. Para isso, além da tradicional coloração pela hematoxilina-eosina (HE), utilizou-se o corante Picrosirius Red (PSR) e imunohistoquímica com o marcador CD34. Não houve sinais de infecção, exposição ou extrusão do implante em nenhum animal durante o estudo. Já no sétimo dia, o tecido neoformado migrou para dentro do implante formando uma rede fibrovascular através dos canais posteriores. A resposta inflamatória diminuiu ao longo do tempo avaliado e não foram encontradas células gigantes multinucleadas. O implante analisado é biocompatível, inerte e sua estrutura permite a sua integração aos tecidos orbitários pelo crescimento fibrovascular.