Análise da biocompatibilidade de cones de biovidro e biovitrocerâmico em cavidade eviscerada de coelho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Brandão, Simone Milani [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86304
Resumo: A reposição do volume perdido nas cavidades enucleadas e evisceradas é feita há muitos anos. O vidro foi o primeiro material utilizado para este fim, seguido por uma série de outros, sem que nenhum deles possa ser considerado como o material ideal. Mais recentemente, o vidro ou melhor, o biovidro, voltou ao cenário das reconstruções em outras áreas da Medicina, levantando-se a hipótese do uso destes em cavidade anoftálmica. Avaliar experimentalmente a biocompatibilidade de cones de biovidro, biovitrocerâmico I e biovitrocerâmico II em cavidades evisceradas de coelhos. Foram utilizados 51 coelhos albinos, espécie Orictolagus cuniculus, submetidos a cirurgia de evisceração do olho direito, seguida da inclusão de cones na cavidade escleral. Os animais foram divididos em três grupos (G) que diferiram pelo tipo de biomaterial de que eram feitos os cones: cones de biovidro (GA), cones de biovitrocerâmico I (GB) e cones de biovitrocerâmico II (GC). Os animais foram sacrificados em três momentos (M) experimentais: sete (M1), 90 (M2) e 180 (M3) dias após a colocação dos cones na cavidade eviscerada. Os parâmetros avaliados foram: peso no início e ao final do período experimental; exame clínico diário; exames bioquímicos (TGO, TGP, CPK, FA, LDH, Uréia e Creatinina) imediatamente antes do procedimento cirúrgico e nos momentos de sacrifício; avaliação histológica do conteúdo orbitário e exame morfométrico da pseudocápsula e celularidade formada ao redor dos cones nos momentos de sacrifício; estudo tomográfico da órbita 45 dias após a evisceração e colocação dos cones; e microscopia eletrônica de varredura, realizada em seis coelhos no M3. O exame clínico e os exames bioquímicos dos animais mostraram que os animais mantiveram-se saudáveis durante o experimento. Houve boa integração dos cones com os tecidos do hospedeiro em todos os grupos e em todo...