Perfil longitudinal de microvesículas (MV) circulantes como biomarcador de desfecho clínico na sepse e no trauma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Puga, Marcelo Lourencini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-06122021-145808/
Resumo: Objetivos: caracterizar o perfil de microvesículas (MV) circulantes como biomarcador de desfecho clínico na sepse e no trauma. Métodos: Foram incluídos 39 indivíduos entre 18 e 85 anos de ambos os sexos, divididos em três grupos, denominados de sepse, trauma e controle saudável, e avaliados em 4 tempos (admissão, 24h, 72h e desfecho). Resultados: Nós observamos um aumento das MV totais na sepse, e de MV derivadas de monócitos no trauma; e aumento de MV derivadas de células T e plaquetas nos dois grupos. Além disso, o grupo sepse que evoluiu ao óbito, apresentou aumento geral das MV; já no grupo trauma as MV derivadas de hemácias foram mais elevadas naqueles pacientes que evoluíram ao óbito. Quando se avalia a curva ROC de MV específicas avaliadas de acordo com o desempenho (sensibilidade e especificidade), foi encontrada acurácia de 100% para segregar o desfecho na sepse, e 95% no trauma. Conclusões: Os achados sugerem que as MV podem desempenhar papel relevante na discriminação de desfecho em pacientes com sepse e trauma com elevada acurácia.