"Avaliação da procalcitonina como marcador de sepse e de choque séptico em pacientes pediátricos"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Arkader, Ronaldo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-25072005-155453/
Resumo: Sepse bacteriana é a maior causa de morbimortalidade na faixa etária pediátrica e neonatal. A detecção precoce do quadro séptico é difícil, devido os sinais iniciais da doença serem inespecíficos. A possibilidade da existência de exame laboratorial capaz de identificar precocemente quadros sépticos melhoraria o prognóstico desses pacientes. Várias proteínas de fase aguda foram estudadas como marcadores de infecção sendo a proteína C reativa (PCR) a mais utilizada. A procalcitonina (PCT), um pró-hormônio, encontra-se elevado precocemente em quadros sépticos em crianças e adultos. Estudo prospectivo com 14 crianças submetidas à cirurgia cardíaca com circulação extra-corpórea (CEC), com dosagens seriadas de procalcitonina e proteína C reativa, serviram como modelo de resposta inflamatória sistêmica sem infecção com dosagens antes da CEC, após a CEC no primeiro, segundo e terceiro dia após cirurgia, enquanto 14 crianças com sepse/choque séptico dosagens seriadas de PCT e PCR foram obtidas sequencialmente antes do tratamento antibioticoterápico e a cada dia até o terceiro dia. Em crianças sépticas a PCT demonstrou ser superior a PCR como marcador de sepse assim como para diferenciar quadros inflamatórios sistêmicos.