O conceito de Morte e a síndrome de Asperger

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Amorim, Letícia Calmon Drumond
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-19022009-164544/
Resumo: A Síndrome de Asperger, um Transtorno Global do Desenvolvimento, pertencente ao espectro autístico caracteriza-se por dificuldades na comunicação, abstração e socialização. O conceito de morte é adquirido paralelamente ao desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança, sendo descritos três estágios em seu desenvolvimento paralelos aos estágios piagetianos. Ele é composto pelas dimensões universalidade, irreversibilidade e não funcionalidade. O objetivo deste trabalho foi de verificar se o conceito de morte em portadores da síndrome de Asperger é similar ao observado em pessoas sem psicopatologia ou se relaciona com o observado em portadores de deficiência mental leve. Para isso foram avaliados indivíduos com Síndrome de Asperger, indivíduos com deficiência mental leve e indivíduos sadios, sem doenças mentais e/ou neurológicas, utilizando-se o Instrumento de Sondagem do Conceito de Morte elaborado por Wilma Torres. Os resultados apontaram prejuízo na aquisição do conceito de morte de acordo com a seguinte hierarquia, nas dimensões universalidade e não funcionalidade: Sadios > Síndrome de Asperger > deficiência mental leve. Na dimensão irreversibilidade a hierarquia encontrada foi Sadios > Síndrome de Asperger = deficiência mental leve. Esses resultados apontam déficits na aquisição do conceito de morte por indivíduos com Síndrome de Asperger, possivelmente relacionados a déficits na teoria da mente, função executiva e fraca coerência central.