Fistulotomia papilar versus cateterização convencional para acesso biliar endoscópico: avaliação clínico-laboratorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Furuya Júnior, Carlos Kiyoshi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-15032018-095757/
Resumo: Introdução: O sucesso da cateterização da via biliar é de importância para o diagnóstico e terapêutica nas afecções biliopancreáticas nos procedimentos de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) e está associado a complicações graves e mortalidade. O objetivo do estudo foi comparar o sucesso, perfil laboratorial e as complicações da técnica de fistulotomia papilar direta com o acesso cateter e fio-guia. Métodos: No período de julho de 2010 a maio de 2017 foram selecionados e randomizados para CPRE em dois grupos: cateterização com cateter e fioguia (Grupo I) e a fistulotomia papilar (Grupo II). As curvas de amilase, lipase e proteína C reativa (T0, 12 e 24 horas) e as complicações (pancreatite, sangramento e perfuração) foram avaliadas após CPRE. Resultados: Foram incluídos 102 pacientes (66 do sexo feminino e 36 do masculino, com idade média de 59,11±18,7 anos) e divididos em 51 pacientes para Grupo I e 51 no Grupo II. Os sucessos das cateterizações dos Grupos I e II foram de 76,47% e 100%, respectivamente (p=0,0002). Doze pacientes (23,53%) do Grupo I foram considerados pacientes de cateterização difícil e submetidos à fistulotomia papilar com sucesso no acesso biliar. Foram observadas 13,7% (2 perfurações e 5 pancreatites leves) e 2 % (1 paciente com perfuração e pancreatite) complicações nos Grupos I e II, respectivamente (p=0,062). Conclusão: A fistulotomia papilar demonstrou maior eficácia na cateterização da via biliar e com menor índice de amilasemia e lipasemia em comparação a cateterização com papilótomo e fio guia. As complicações foram semelhantes entre as duas técnicas