Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Anacleto, Julia Maria Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-02052019-152444/
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Resumo: |
De que modo a psicanálise pode incidir sobre o debate acerca do que impulsiona o pensamento às novidades epistêmicas? De um lado, vemos estudos de psicologia do desenvolvimento que adotam a psicanálise como teoria da afetividade capaz de integrar-se aos pressupostos psicológicos juntamente com a epistemologia genética. A partir dessa montagem teórica, tomam o enunciado da criança como meio de verificação empírica dos aspectos cognitivos e afetivos do desenvolvimento do sujeito psicológico. Apresentam-se inicialmente, nesta tese, os pressupostos que embasam tais pesquisas, o modo como integram a psicanálise a esses pressupostos e como, a partir dessa montagem teórica, sustentam o objetivo de fazer do pensamento da criança a verificação empírica de um processo evolutivo. De outro lado, considera-se o retorno lacaniano à experiência freudiana como fornecendo as bases conceituais para considerar o enunciado da criança como efeito da dialética intersubjetiva da demanda e do desejo. A psicanálise aí se apresenta como recolhendo o que os estudos antes apresentados deixam de lado: a diferença, a discordância ou o desvio que a formulação infantil preserva face à expectativa teórica. Problematizando a naturalização da criança como sujeito em desenvolvimento, surge a brecha para a noção de causa estrutural articulando a diferença e o impulso à emergência de novidades. |