Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1986 |
Autor(a) principal: |
Soliani Junior, Enio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-15072015-153916/
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Resumo: |
Em base a 250 análises radiométricas pelos métodos K-Ar, Rb-Sr, Pb-Pb e Traços de Fissão, interpretadas em conjunto com o acervo geocronológico pré-existente, este trabalho subdivide o Escudo do Rio Grande do Sul em províncias tectônicas e procura estabelecer o posicionamento temporal dos grandes eventos geradores de rocha. Constata-se que o Ciclo Brasiliano parece ter perdurado por um intervalo de tempo maior do que o até então imaginado, tem do seus limites sido ampliados para 850 a 550 m.a., com eventos tardios de até 450 m.a.. Exposições de terrenos pré-brasilianos são conhecidas de forma restrita nos domínios do Escudo, sendo uma expressiva percentagem das áreas atribuídas ao Ciclo Brasiliano. Estas podem ser compartimentadas em duas entidades geotectônicas maiores: (1) o Batólito Pelotas, multi-intrusivo e polifásico, a leste, composto por suítes granitóides com idades de 850 a 550 m.a. e (2) sua Bacia Marginal, a oeste, representada por supracrustais dos tipos para e ortognaisses, metamáfica-ultramáficas e metavulcano-sedimentares, com idades K-Ar e Rb-Sr concentradas entre 760 e 640 m.a.. Intrusivas nesses termos litológicos, suítes graníticas polifásicas e seus correspondentes vulcânicos, às vezes intercalados a depósitos molassóides, desenvolveram-se no intervalo de 650 a 460 m.a.. Por fim, tenta-se o enquadramento do Escudo Sul-rio-grandense no contexto geológico do Brasil Meridional e Uruguai, sendo que o estabelecimento de um quadro cronoestratigráfico permite que se vislumbre um modelo de evolução regional segundo a Tectônica de Placas. |