Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Leal, Luiz Rogério Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-26102015-110329/
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Resumo: |
Este trabalho visou avaliar e propor alternativas de investigação geocronológicas nas rochas básicas pré-cambrianas, particularmente em enxames de diques máficos. Como aplicação foram efetuadas análises isotópicas k-Ar, Rb-Sr e Sm-Nd nos diques máficos de Uauá e Vale do rio Curaçá, situados na região norte do estado da Bahia. Complementarmente, são apresentados também novos dados geocronológicos K-Ar e Rb-Sr para as rochas gnáissicas da região de Uauá. Além de proceder-se a reinterpretação dos dados geocronológicos das diversas unidades litológicas da porção centro norte do estado da Bahia, fundamentando assim, a modelagem tectônica. As rochas gnáissicas da região de Uauá possuem composição tonalítica a granodiorítica, apresentam idade de formação entre 3,1-3,0 G.a., tendo sido deformadas e metamorfisadas há 2,7 G.a. atrás e durante o ciclo Transamazônico (2,2-1,8 G.a.). De acordo com os dados geocronológicos, as rochas que compõem o Complexo Caraíba, aflorantes na região do Vale do rio Curaçá, tiveram a sua evolução crustal (formação, metamorfismo e deformação) especialmente centrada no Proterozóico Inferior, entre 2,3-2,15 G.a.. O enxame de diques máficos de Uauá é caracterizado por duas gerações, a primeira com idade de 2,38 G.a. e a segunda com idade de aproximadamente 2,0 G.a.. Estes diques foram variavelmente deformados e metamorfisados pela orogenia Transamazônica entre 2,0-1,9 G.a. atrás, especialmente nos setores marginais ao enxame. Com base nos dados isotópicos de Sr, os diques da primeira geração derivaram de uma fonte mantélica empobrecida na razão Rb/Sr, enquanto que para aqueles da segunda geração, os dados isotópicos de Sr e Nd revelaram uma gênese a partir de uma fonte mantélica levemente enriquecida em Rb X Sr e Nd x Sm. Possivelmente, este diques foram diferentemente contaminados por materiais crustais mais antigos durante sua colocação na crosta continental. Os diques máficos da primeira geração se formaram num regime tectônico precoce (anorogênico) no Proterozóico Inferior associados ao desenvolvimento de fraturas extencionais, ao passo que os da segunda geração se formaram durante a evolução do ciclo geotectônico Transamazônico. Os diques máficos do Vale do rio Curaçá intrudiram a crosta continental há aproximadamente 650-700 M.a. atrás, tendo sido derivados de uma fonte mantélica enriquecida em Rb X Sr e Nd X Sm. Estes diques não apresentam indícios de metamorfismo e deformação e representam um magmatismo intracontinental, interpretado aqui como reflexo da evolução do Sistema de Dobramentos Sergipano, marginal ao Craton do São Francisco, durante o ciclo Brasiliano. |