Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Veras, Vívian Saraiva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-20052014-192808/
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Resumo: |
Ensaio clínico, aleatorizado, prospectivo, sem cegamento, realizado em duas Unidades Básicas de Saúde, em uma cidade do interior do Estado de São Paulo, em 2011. O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de uma intervenção educativa sobre a automonitorização da glicemia capilar (AMGC) no domicílio, no controle metabólico. Foram constituídos dois grupos de usuários com diabetes mellitus, um grupo que participou do Programa de AMGC no domicílio e em cuidado usual (grupo controle) e um do Programa de AMGC no domicílio e de uma intervenção educativa (grupo intervenção). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e registrado na Clinical Trials.gov (NCT01475422). A população do estudo foi de 342 usuários com DM. O recrutamento foi realizado por meio de convocações por agentes comunitários de saúde, correspondência via correio e contato telefônico. A amostra foi constituída por 91 usuários com DM que aceitaram participar do estudo. A alocação dos grupos foi do tipo aleatorização simples com o uso de um software estatístico. Os grupos controle e intervenção participaram de duas avaliações, uma basal e uma ao final do estudo. A basal consistiu na avaliação das variáveis sociodemográficas, das clínicas, dos hábitos de vida, das relacionadas ao Programa de AMGC, do controle metabólico e dos exames laboratoriais. A avaliação final consistiu na avaliação das variáveis de controle metabólico e exames laboratoriais. Para o grupo intervenção, foi oferecida uma intervenção educativa estruturada, em grupo, semanal, com 60 minutos de duração cada encontro, por 12 semanas. A ferramenta educativa utilizada no grupo intervenção foram os Mapas de Conversação. Para a análise, foram utilizados os testes não paramétricos Qui quadrado de Pearson e o Exato de Fischer para comparação entre proporções, o Teste Qui-quadrado de Tendência Linear para avaliação de tendências proporcionais de aumento ou redução entre as variáveis ordinais. Em todas as análises, foi adotado o nível de significância estatística de 5% (p <= 0,05). Os resultados mostraram que, ao comparar os grupos, as características foram semelhantes. A maioria era do sexo feminino, eram casados, com idade média de 62,1 anos e escolaridade de quatro a sete anos de estudo. Houve melhora nos valores de índice de massa corporal, circunferência abdominal, pressão arterial diastólica, glicemia plasmática de jejum, colesterol HDL, colesterol LDL e triglicerídeos, no grupo intervenção. O grupo controle apresentou melhora dos valores de pressão arterial sistólica e diastólica, glicemia plasmática de jejum, colesterol HDL e colesterol LDL. Houve aumento dos valores de hemoglobina glicada nos grupos intervenção e controle. Conclui-se que não houve melhora do controle metabólico, estatisticamente significante. No entanto, é possível afirmar que a intervenção educativa para AMGC no domicílio apresentou significância clínica, repercutindo de modo peculiar na saúde dos participantes |