Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Fregonese, Guilherme Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-20082024-091653/
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Resumo: |
Com o início da Ditadura Militar Brasileira as universidades deixaram de ser um ambiente de debate científico livre, tendo grande parte de seus quadros expulsos de suas fileiras. Neste contexto, em 1969, um grupo de intelectuais de São Paulo fundou o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Esta instituição possuía, entre suas publicações, a revista Estudos CEBRAP, com 27 números publicados de forma regular entre 1971 e 1980. Nessas edições foram expostos artigos sobre os mais variados temas e, grande parte deles, buscando compreender a conjuntura do autoritarismo que assolava o Brasil. Para isso, os autores deram ênfase às críticas às ideias cepalinas, especialmente às de Celso Furtado, com o objetivo de alcançar novas bases teóricas para a interpretação do período. Essas ideias, por sua vez, não se limitavam ao campo científico, dialogando com setores da sociedade civil, notadamente aquilo que é chamado por Milton Lahuerta (1999) de partido da intelligentsia, um conceito para descrever a conformação de um campo intelectual e político que reunia oposicionistas ao Regime Militar das mais variadas vertentes ideológicas. As interpretações do Regime Militar na revista se constituíram, neste contexto, como subsídio teórico para o debate público oposicionista dentro desse \"partido\" |