Memória da resistência à ditadura: uma análise do filme Batismo de Sangue

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Feijó, Sara Carolina Duarte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03082011-122908/
Resumo: O presente estudo pretende analisar de que forma o filme Batismo de Sangue (2006), do cineasta Helvécio Ratton, contribui para retomar e ampliar a memória sobre a oposição à ditadura militar desempenhada pelos frades dominicanos do convento de Perdizes, em São Paulo, nas décadas de 1960 e 1970. Nosso objetivo é explicar qual o papel dos chamados frades pregadores naquele período e como eles se envolveram com o líder comunista Carlos Marighella (1911-1969), criador da Ação Libertadora Nacional (ALN). Antes de proceder à análise do filme e discutir as condições em que foi produzido, dedicaremos alguns capítulos à descrição da história da Ordem dos Dominicanos, do embate entre as alas conservadora e progressista da Igreja Católica brasileira ao longo do século XX e à biografia de Carlos Marighella. A análise do filme Batismo de Sangue é o assunto da segunda parte deste estudo.