Buster Keaton nos bastidores do sonho e da indústria cinematográfica: uma análise de The Playhouse (1921)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Godoy, Carolina Fiori
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-13082019-120442/
Resumo: Sendo o curta com uma das gags impossíveis mais famosas de Buster Keaton, The Playhouse (1921) trabalha com a relação existente entre o mundo onírico e a realidade, iniciando com um sonho da personagem de Keaton em que ele interpreta todos os papéis de um espetáculo, de atores e membros da orquestra aos espectadores da apresentação. Em seguida, acompanhamos Keaton em seu dia de trabalho após ser despertado pelo chefe, e vemos que diversos elementos de seu sonho ainda estão presentes na realidade desse faz-tudo do teatro. Lançado no segundo ano de trabalho de Keaton como diretor de suas próprias obras, o curta coloca como tema central a questão do trabalho no teatro e no cinema, apresentando diferentes possibilidades e experimentações no campo social e cinematográfico. Deste modo, esta dissertação propõe uma análise acerca da construção dessa temática no curta, refletindo sobre os escritos de Walter Benjamin e Michael Löwy sobre a relação entre o cinema, a comédia muda norte-americana em especial o trabalho de Keaton e uma crítica feita à sociedade capitalista industrial; e a teoria de Bertolt Brecht sobre o teatro épico.