Atenção Básica à Saúde e o enfrentamento da violência: um olhar a partir dos Núcleos de Prevenção (NPVs) na cidade de São Paulo 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Kate Delfini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-24092020-201522/
Resumo: Em 2002, a Organização Mundial da Saúde definiu a violência como um problema grave de saúde pública. No Brasil, desde o início da década de 1980, acidentes e violências constituem a segunda causa de óbitos, mas somente em 2001 foi instituída a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências (portaria MS/GM nº 737), visando a ações de enfrentamento em todo o território. No município de São Paulo, em 2015, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS/SP) instituiu os Núcleos de Prevenção de Violência (NPVs) nas Unidades de Saúde, como estratégia para lidar com esse problema. Considerando esse contexto, objetiva-se refletir sobre o enfrentamento da violência nas Unidades Básicas de Saúde, na cidade de São Paulo, a partir de ações dos Núcleos de Prevenção de Violência. Foram realizadas: revisão bibliográfica, análise documental e entrevistas com gestores da SMS/SP e trabalhadores dos NPVs da região sul do município de São Paulo. A análise foi feita a partir de estudos que abordam a violência e do referencial teórico da psicologia social formulada por Enrique Pichon-Rivière. Conclui-se que muitos são os desafios para o enfrentamento da violência e efetivação dos NPVs, implantados com esse intuito, tendo em vista questões referentes às dimensões micro e macropolíticas. A desnaturalização da violência representa uma das frentes importantes para o enfrentamento do problema e um dos potenciais do NPV, que pode se apresentar como resistência em meio a tantas violências presentes no dia a dia