Produção de mudas de citros em vasos em função da adubação com nitrogênio, fósforo e potássio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Bernardi, Alberto Carlos de Campos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191220-112618/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção do porta-enxerto e das mudas de mudas de citros em resposta à adubação com os nutrientes N, P e K. Mudas de laranjeira 'Valência' (Citrus sinensis L. Osbeck) sobre porta-enxerto limoeiro 'Cravo' (C. limonia Osbeck) foram cultivadas em ambiente protegido em vasos com capacidade para 3,8 L com substrato a base de casca de Pinus, vermiculita e perlita. Utilizou-se um esquema fatorial fracionário (1/5)53 com um delineamento em blocos casualisados. Os tratamentos (g por planta) consistiram em 5 doses de N: 1,25; 6,25; 11,25; 16,25; 21,25; 5 doses de K: 0,42; 3,75; 6,22; 9,34; 12,45 e 5 doses de P: 0,19; 0,89; 1,59; 2,29; 2,99. N e K foram fornecidos semanalmente, sendo 37,5% da dose aplicada na produção do porta-enxerto e 62,5% após a enxertia. O P foi fornecido todo no plantio do porta-enxerto. Avaliou-se a produção de material seco das folhas, raízes, caule, parte aérea e total; área foliar, relação raízes/parte aérea; altura de plantas; volume radicular, relação área foliar/material seco para os porta-enxertos e as mudas, e o diâmetro do caule para os porta-enxertos. Além da taxa de assimilação líquida (A), transpiração (E), condutância estomática (g), concentração interna de C02 (Ci) e eficiência de uso de água (EUA) para ambas as plantas. Determinou-se também os teores totais de N, P e K, Ca, Mg e S (g kg-1) nas folhas novas e velhas, raízes e caule (g por planta) para os porta-enxertos e as mudas. Estabeleceu-se a acumulação N, P e K. Funções de resposta foram ajustadas e os níveis de nutrientes, para se obter as melhores respostas. Para a produção das mudas, as doses de N e K, calculadas a partir da área foliar foram sempre maiores que aquelas que somente consideram a produção de material seco total. Isso foi observado tanto na produção dos porta-enxertos de limoeiro 'Cravo', como das mudas de laranjeira 'Valência'/'Cravo'. As doses excessivas de N utilizadas limitaram a fotossíntese. As doses intermediárias da adubação potássica interferiram positivamente nos parâmetros. O P teve pouca influência nos parâmetros avaliados. No porta-enxerto limoeiro 'Cravo', a assimilação de CO2, transpiração, e eficiência do uso da água do foram relacionados com os teores foliares de K. Nas mudas de laranjeira 'Valência', a assimilação de C02, e a eficiência do uso da água do foram relacionados positivamente com os teores foliares de K e a concentração interna de C02 negativamente. A ordem decrescente dos teores de macronutrientes nos órgãos analisados foram: folhas velhas, folhas novas, raízes e caule. A adubação nitrogenada relacionou-se diretamente com os teores de N e inversamente como os de P e K. Os teores de Ca, Mg e S relacionaram-se positivamente com a adubação nitrogenada até os níveis intermediários. Houve efeito inibitório do K sobre a absorção de Ca e Mg. A acumulação de NPK pelos porta enxertos foi em torno de 30% pelas raízes e 70% pela parte aérea.