Adubação NPK do abacaxizeiro - doses e modos de aplicação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Carvalho, Sergio Luiz Colucci de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20231122-100838/
Resumo: Em experimento instalado em 1977 na região litorânea do Estado do Paraná, foi estudada a adubação NPK em abacaxizeiro (Ananas comosus (L.) Merrill), cultivar Smooth Cayenne. O clima da região é caracterizado como tropical super úmido, sem estação seca e isento de geadas, do tipo “Af” (Koeppen). O solo do local está classificado como Podzol com A moderado, textura arenosa, fase floresta de restinga. O plantio foi feito em linhas duplas no espaçamento de 1,00 x 0,45 x 0,45m. Foram utilizadas quatro doses de nitrogênio: 0 , 4,6 , 9,3 e 14,0 g/planta; quatro doses de potássio: 0 , 7,6 , 11,6 e 15,6 g/planta e duas doses de fósforo: 4 e 8 g/planta. Houve duas testemunhas, uma cujas plantas não receberam adubo e outra cujas plantas receberam 4g de fósforo em cobertura aos seis meses. A aplicação de nitrogênio e potássio foi feita no solo, axila das folhas basais e em pulverização foliar. No solo e axila foi parcelada em três vezes, sendo 25% da dose um mês após o plantio vezes, sendo 25% da dose um mês após o plantio, 25% aos seis meses e 50% aos doze meses. A pulverização foliar foi parcelada em dez vezes mensais, a partir de um mês apos o plantio. O fósforo foi aplicado na cova de plantio e em cobertura aos seis meses. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com três repetições, sendo a análise estatística feita no esquema fatorial 4 x 3 x 2. Os parâmetros utilizados para a análise foram: peso do fruto com e sem coroa e peso da coroa. Observou-se efeito positivo do nitrogênio e potássio, porém não houve reação à adubação de fósforo. A aplicação de potássio se mostrou mais eficiente em pulverização foliar, enquanto que não houve influência do modo de aplicação do nitrogênio. Soluções com concentração de ate 6% não causaram danos à folhagem. A aplicação de 9,3 g de nitrogênio e 11,6 g de potássio por planta mostrou-se mais vantajosa, muito embora não se obtivessem frutos com pesos nos padrões comerciais.