Livre-arbítrio e liberdade na filosofia de Agostinho: um estudo a partir da polêmica 'semipelagiana'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Costa, Daniel Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-18072023-125454/
Resumo: Trata-se de um estudo sobre a ideia de liberdade em Agostinho, tendo como ponto de partida a polêmica semipelagiana. O semipelagianismo representa um desafio talvez único ao pensamento de Agostinho, e acreditamos que o compartilhamento de certas premissas, entre o bispo e os monges, nos ajuda a esclarecer o real significado da liberdade na filosofia agostiniana. A identificação da liberdade enquanto uma possibilidade de autodeterminação da vontade humana era uma exigência, para os monges, para a responsabilização moral de nossas ações; para o bispo, não há outra possibilidade para a realização de uma boa ação senão que a nossa vontade seja conduzida por um auxílio externo. Na esteira da polêmica pelagiana, o semipelagianismo surge como uma divergência capaz de testar, até as últimas consequências, o pensamento de Agostinho, e exigirá do bispo uma reconsideração e um reposicionamento de suas ideias, dentre elas, a de liberdade.