Síntese sobre a inter-relação entre "gratia et liberum arbitrium voluntatis" em Agostinho de Hipona: período antipelagiano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vaz, Marcos Vinícius Madruga
Orientador(a): Vasconcellos, Manoel Luís Cardoso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Sin
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7550
Resumo: O presente estudo tem por objetivo analisar o desenvolvimento do pensamento de Agostinho de Hipona (354-430) sobre a inter-relação conceitual em torno da graça divina e o livre-arbítrio da vontade. Por meio de três específicos escritos do período antipelagiano, buscar-se-á destacar a perspectiva filosófica agostiniana sobre a operação da graça com vistas à liberdade do arbítrio da vontade. Para alcançar o objetivo desta investigação, será apresentada uma síntese sobre a história do pecado original na tradição latina, seu delineamento conceitual e o impacto teórico desta doutrina na filosofia moral agostiniana. Em uma segunda etapa, ocorrerá uma aproximação com o tema da graça ao ser analisado os efeitos do pecado no arbítrio da vontade. Nesse aspecto, serão analisados os problemas morais relacionados à perversão da vontade. Em seguida, observando as linhas gerais da doutrina agostiniana sobre a graça, serão elencados distintos aspectos da operação divina na esfera volitiva do ser humano e como se desenvolve o processo da liberdade do arbítrio da vontade. Agostinho acredita que se a eficaz ação da graça encontrar a plena disposição da vontade resultará na verdadeira liberdade do ser humano. Logo, a suma desse trabalho apontará as razões que justificam a defesa agostiniana de que o agente moral somente poderá desfrutar do privilégio da liberdade, se a sua vontade operar em cooperação com o auxílio da graça.