Elementos para uma leitura filosófica sobre a obra “A predestinação” de Agostinho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nascimento Júnior, Mauro Luiz do lattes
Orientador(a): Ferreira Filho, Pedro Calixto lattes
Banca de defesa: Souza, Humberto Araújo Quaglio de lattes, Novaes Filho, Moacyr Ayres, Ayoub, Cristiane Negreiros Abbud
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Filosofia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Mal
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15363
Resumo: Esta dissertação de mestrado aborda a filosofia de Agostinho de Hipona em relação à origem do mal e à criação a partir do nada, destacando a importância de compreender a origem do mal para entender os limites da liberdade e como Agostinho defende a predestinação mesmo acreditando no livre-arbítrio. Também, é discutida a controvérsia pelagiana, que questiona a ideia de Deus controlar tudo e o homem não ter liberdade, apresentando duas visões distintas sobre a importância da racionalidade humana e da dependência de Deus na espiritualidade cristã. Além disso, são abordadas as posições de Pelágio e Agostinho sobre liberdade, graça e justiça divina. A dissertação apresenta uma pesquisa sobre a obra de Agostinho, A Predestinação dos Santos, e as questões filosóficas e teológicas que a envolvem, discutindo o debate sobre livre-arbítrio e predestinação e a polissemia do conceito de liberdade no pensamento de Agostinho. Por fim, a pesquisa trata da questão da tendência ao mal e da perseverança persistente do desejo do bem na liberdade humana, defendendo a filosofia de Agostinho como uma das mais influentes teorias filosóficas da história.