Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Macêdo, Natalia de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-16082010-164435/
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo descobrir se, de fato, a inserção de estações metroviárias em áreas urbanas é capaz de imprimir alterações nas áreas demarcadas como de influência imediata, medidas pelo raio de 600 metros a partir desse nó de transporte. A análise pautou-se, inicialmente, na identificação de fundamentos teóricos, referenciando tanto teorias que trataram dos impactos indiretos (sociais, valor e usos do solo) no meio urbano relacionados ao transporte, como, especificamente, a sistemática dos modelos de desenvolvimento urbano orientado pelo transporte público (TOD). A partir dessas bases, elegeu-se a metodologia utilizada no diagnóstico dos impactos, por meio da apreciação de duas variáveis constituídas pelas alterações dos usos do solo e pelo adensamento construtivo da área, determinantes na verificação de impactos urbanos conseqüentes. Essas variáveis foram investigadas em exemplares eleitos como estudo de casos; selecionados em função de três razões principais: de acordo com os períodos para os quais existiam dados; em favor, das estações que complementaram seus trechos de linhas (o que, aumentava a eficiência dessa infra-estrutura em termos de acessibilidade); e, por fim, elegendo-se aquelas implantadas em diferentes áreas e conjunturas. As alterações urbanas decorrentes da inserção de uma estação de metrô foram, dessa forma, comprovadas através do aumento do número de lançamentos verticais na região e maior variação da quantidade de m² construído para os usos verticais, especialmente para o uso residencial vertical de médio padrão, dentro da área de influência imediata e nos cinco primeiros anos após a inauguração destas estações. Se, de um lado, esses resultados não são suficientes para afirmações mais genéricas, por outro se confirma que para a maior parte dos casos analisados nessa dissertação, a inauguração das estruturas de transporte, de fato, induziu transformações urbanas, adensando com maior força o entorno imediato dessas estações. |