Avaliação do perfil clínico e epidemiológico dos pacientes portadores do HIV, atendidos em unidade de emergência de alta complexidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Edna Aparecida Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-10042018-115946/
Resumo: A epidemia da AIDS é considerada a mais importante ocorrida no século XX, segue sendo um importante problema de saúde pública e está relacionada a múltiplos fatores clínicos e epidemiológicos. Este estudo teve os objetivos de analisar e descrever o perfil epidemiológico e clinico dos pacientes portadores HIV que são admitidos numa Unidade de Emergência em serviço de alta complexidade, descrever o perfil sociodemográfico, avaliar as causas de internações, a evolução clinica desses pacientes e a aderência aos antirretrovirais. Trata-se de um estudo transversal, realizado na Unidade de Emergências do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período de Março a Dezembro de 2016. Para verificação de associação entre variáveis foi empregado como medida de associação a Razão de Prevalência (RP) e seu Intervalo de Confiança a 95% (IC95%), inicialmente através de analises univariadas e posteriormente por analises multivariadas empregando-se regressão logística. Na comparação de medidas de tendência central, foi utilizado teste t Student para amostras independentes. Os resultados apresentados mostraram o predomínio dos pacientes do sexo masculino e da raça caucasiana, sendo em sua maioria moradora da cidade de Ribeirão Preto, com media de idade em 44 anos. As mulheres apresentaram tempo maior convivendo com o diagnostico de HIV em relação aos homens, a forma de contagio predominante foram as relações sexuais desprotegidas, os pacientes do sexo masculino apresentaram maior incidência na utilização de álcool, drogas e tabaco. Na comparação entre a carga viral e a contagem de células CD4 não houve diferenças estatísticas significantes (>0,05), na avaliação entre a carga viral e o uso da terapia antirretroviral houve diferenças estatísticas, no entanto, sendo observado que quem faz uso regular da terapia apresenta menor copias do vírus no organismo. Conclui-se que se faz necessária a melhora das políticas de saúde direcionadas à informação, educação e prevenção das DST/AIDS, bem como, adotar praticas de combate aos fatores que interferem na adesão á terapia medicamentosa.