Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Votta, Tiago Boischio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-30112017-163441/
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Resumo: |
Seguindo a literatura mais recente sobre o tema, a presente dissertação teve por objetivo aferir as elasticidades da função de oferta brasileira de exportação de soja para a china à variabilidade da taxa de câmbio. Sob o viés que a alta inflação brasileira gera nas variáveis independentes, mais de um recorte para a instrumentalização dos diferentes determinantes foi considerado no design de pesquisa. Este adotoua cointegração por meio da abordagem do teste de Fronteiras de Pesaranpara a especificação concomitante de modelos ARDL(12,12,12,12) e ARDL (8,8,8,8,8) com doze ou oito trimestres-safra defasados, para o período compreendendo o primeiro trimestre de 1999 ao segundo de 2016. A busca por evidências para relações de longo prazo das exportações em toneladas de soja do Brasil para a China se deu em termos dos valores passados destas, bem como dos valores atuais e passados dos preços relativos, da demanda chinesa e da volatilidade cambial. A partir dos resultados destas projeções, o raciocínio sobre a influência da volatilidade cambial sobre as exportações de soja brasileira indica que esta, de fato, é positiva no longo prazo.Já no curto prazo são encontrados efeitos negativos. Assim, o aumento do risco pode diminuiras exportações dentro de um mesmo ano-safra, mas seu impacto é fundamentalmente positivo para o sojicultor. Dessa forma, como preconizado por Schultz (1980) os sojicultores são empreendedores que não são avessos ao risco. Pelo contrário, eles são entusiastas do risco, não apenas por este ser parte importante de suas decisões de investimento e financiamento, mas também porque a volatilidade maior aumenta a utilidade em exportar do sojicultor. |