Relação da volatilidade da taxa de câmbio real efetiva com as exportações brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Corrêa, Karen Dias lattes
Orientador(a): Vasconcelos, Claudio Roberto Fóffano lattes
Banca de defesa: Vasconcelos, Silvinha Pinto lattes, Saraiva, Paulo José lattes, Firme, Vinícius de Azevedo Couto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/128
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar o efeito de longo prazo da volatilidade da taxa de câmbio real efetiva sobre os produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados exportados do Brasil para os principais parceiros econômicos, sendo estes Estados Unidos, União Europeia e MERCOSUL. A literatura teórica é controversa com relação aos efeitos esperados da volatilidade sobre as exportações. O presente estudo avança em relação à literatura empírica reunida aqui em duas direções: na metodologia de mensuração empregada na volatilidade e na categoria de produtos utilizados. Para tanto, foi empregada a abordagem de cointegração via modelo ARDL e o teste de Fronteira de Pesaran et al. (2001). Os principais resultados do trabalho são que há evidência de que a volatilidade tem um impacto negativo sobre as exportações brasileiras com destino ao MERCOSUL. Quanto às exportações para os Estados Unidos, os resultados são contraditórios, dado que apresentaram uma relação negativa entre a volatilidade e exportações dos produtos manufaturados e semimanufaturados e uma relação predominantemente positiva na análise desagregada em capítulos da NCM. Por fim, para a União Europeia, apenas na análise desagregada ocorreu a relação estatística de longo prazo entre volatilidade e exportações. Neste caso, a predominância das relações foi negativa.