Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Palma, Ana Maria Balboni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-28052012-095214/
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Resumo: |
Este trabalho tem como principal objetivo analisar as representações do falante nativo e do falante não-nativo de inglês construídas sob o ponto de vista do aluno brasileiro, e as implicações dessas representações no processo de constituição da identidade desse aluno, que tem o português como primeira língua e aprende inglês como língua estrangeira. Nossa hipótese é que a diferença significativa que se observa na relação entre o aluno brasileiro e falantes nativos, de um lado, e entre o mesmo aluno e falantes não-nativos, de outro, afeta as representações construídas pelo aprendiz, podendo resultar numa tentativa de resistência ao lugar aparentemente fixo ocupado pelo brasileiro enquanto falante não-nativo de inglês. A análise dessas representações baseia-se num corpus constituído por dez entrevistas com alunos brasileiros de inglês de uma escola de idiomas de São Paulo. Nossa pesquisa é embasada nos preceitos teóricos da Análise do Discurso, assim como em conceitos dos Estudos Culturais e da perspectiva psicanalista. Com base na análise da materialidade lingüística do corpus, destacamos representações sustentadas por oposições binárias que, se por um lado, parecem imobilizar o sujeito-aluno na relação com o falante nativo, pelo fato de o aluno brasileiro ser sempre representado como o polo negativo da oposição, por outro, permitem, na relação com o falante não-nativo, vislumbrar a possibilidade de um deslocamento dessas representações associadas ao aprendiz brasileiro. Porém, observamos que esse deslocamento é sempre adiado e não se concretiza devido à força que o falante nativo ainda exerce sobre o aluno brasileiro/falante não-nativo. Concluímos que essas representações fixistas, baseadas em oposições binárias, dificultam a prática de ensino de língua inglesa como um lugar de produção de novos sentidos. Com base nessa conclusão, ressaltamos a importância de uma prática pedagógica que vá além do ensino de inglês como mero instrumento de comunicação, permitindo desconstruir as oposições binárias e contribuir para uma ressignificação do lugar do aprendiz brasileiro/falante não-nativo de inglês em relação ao falante nativo e à língua inglesa. |