Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Zakia, Sílvia Amaral Palazzi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-19092012-143705/
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Resumo: |
O trabalho analisa como a produção arquitetônica e a atuação política de quatro engenheiros contribuiu para o processo de modernização espacial da cidade de Campinas nas décadas de 1930 e 1940. O período estudado coincide com o momento de elaboração e implantação do Plano de Melhoramentos Urbanos, desenvolvido pelo urbanista Prestes Maia, sob encomenda do poder municipal. Entre o grupo restrito de atores envolvidos no projeto de modernização da cidade, destacou-se a participação dos engenheiros Eduardo Badaró, Hoche Néger Segurado, Lix da Cunha e Mário Penteado. O primeiro, funcionário da prefeitura, foi responsável pela implantação do plano, e os demais representavam os escritórios de engenharia mais operosos da cidade. Estuda a forma como a produção arquitetônica desses engenheiros foi realizada e investiga os fatores envolvidos no processo de sua constituição: referências artísticas e conceituais influenciadas pelos ecos tardios do embate teórico entre modernos e acadêmicos, travado nas primeiras décadas do século XX e que motivou engenheiros e arquitetos na busca por novos paradigmas inspirados nas vanguardas europeias; os meios materiais tendo no concreto armado um novo definidor do sistema construtivo; a herança das formações acadêmicas distintas; os jogos econômicos atrelados à industrialização da cidade; as estratégias políticas para a legitimação da implantação do plano de modernização urbana; as ações dos recém-fundados órgãos de classe no processo de afirmação da categoria profissional e, por fim, as demandas e aspirações de suas clientelas. Ao abordar as circunstâncias que envolveram a transformação do espaço urbano, tendo como corresponsáveis esses profissionais, a investigação dá ensejo a uma reflexão sobre ideias de modernidade que ultrapassam o campo das artes, que não obedecem a uma linha evolutiva homogênea e, sobretudo, que reconhecem a existência de várias categorias arquitetônicas, representantes das muitas correntes envolvidas em um processo de modernização mulltifacetado. |