Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Alexandre, Thiago Chaves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-09032017-103918/
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Resumo: |
Nesse trabalho estudamos o sistema evidencial da língua Karitiana, subfamília Arikém, família Tupi. Essa língua é falada em Rondônia pela etnia de mesmo nome. O sistema evidencial do karitiana contava, segundo a literatura com dois evidenciais e uma construção evidencial. Nesse trabalho, analisamos esses dados, testamos novas possibilidades de coocorrência entre os evidenciais e morfemas de modo e negação. Verificamos também a possibilidade de encaixamento de evidenciais em orações subordinadas. Como resultados desse estudo, mostramos ser possível utilizar o evidencial reportado em conjunto com todos os modos da língua e com a negação, podendo assim, utilizar a dupla negação em uma sentença. Ainda como resultado, observamos o fenômeno de imperative by proxy, fenômeno nunca encontrado em outras línguas da família tupi. As conclusões a que chegamos ao observar os dados são as de que, no momento, a língua parece ter somente um evidencial gramatical de acordo com o pano de fundo teórico adotado. O outro morfema tratado como evidencial na literatura, para nós, tem como principal sentido a marcação de tempo. Por isso, não deve ser considerado um evidencial, tampouco a construção evidencial, pois um evidencial em nosso panorama, é somente o morfema que possui a evidencialidade como seu sentido principal. |