Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Kazan, Evelyn Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-09032021-002816/
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Resumo: |
Esta pesquisa nasce do questionamento sobre o silenciamento e a invisibilidade histórica das mulheres periféricas e do movimento de resistência e luta que essas mulheres produzem, ao elaborarem discursos contra-hegemônicos, colocando-se na condição de sujeitos políticos ativos. Sendo assim, seu objetivo é compreender como projetos midiáticos que trabalham com a temática da autorrepresentação de mulheres periféricas desconstroem e ressignificam os estereótipos impostos pelas grandes mídias. Para tal, esta dissertação traz uma reflexão sobre a terminologia sujeito periférico \'generificado\', olhando-o a partir das complexidades, multiplicidades e dos diversos marcadores da diferença que os subscrevem, permeados pela condição periférica, por relações étnico-raciais, de gênero, de sexualidade, geracionais, dentre outras. A pesquisa detém-se no projeto midiático Nós, Mulheres da Periferia, que é explorado levando em conta aspectos qualitativos e quantitativos sobre os conteúdos do site do coletivo, investigando as construções narrativas e como o coletivo propõe sua prática jornalística. Como resultado, observa-se que o coletivo representa as mulheres periféricas a partir de sua multiplicidade, atravessadas pelas interseccionalidades: são, majoritariamente, mulheres negras, lutadoras, sujeitas ao sexismo e racismo e em relação com o território periférico. |