Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rouiller, Ana Paula Turin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7144/tde-22022021-112029/
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Resumo: |
Introdução: Para responder necessidades em saúde, o Brasil reconheceu na Constituição Federal, em 1988, o Sistema Único de Saúde, como direito universal e dever do Estado, em serviços de atenção à saúde que operacionalizam diretrizes das políticas estatais. Neste contexto, a atenção a famílias foi incluída nas diretrizes de políticas estatais no país, seguindo tendências mundiais uma vez que, a partir da crise econômica mundial da década de 1970, as nações passaram a delinear políticas voltadas às famílias. Objetivo: este trabalho objetivou sintetizar as melhores evidências sobre intervenções, programas e políticas de saúde para famílias e propor opções de políticas nessa área, no âmbito da atenção primária à saúde. Método: a rede para Políticas Informadas por Evidências (Evidence-Informed Policy Network - EVIPNet) utiliza como metodologia as ferramentas Support (Supporting Policy Relevant Reviews and Trials), que permitem a produção de documentos conhecidos como sínteses de evidências para políticas de saúde. As buscas por revisões sistemáticas foram realizadas nas bases de dados: PubMED, Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Cochrane Library, Health Systems Evidence HSE, ASSIA, ERIC e Sociological Abstracts, na plataforma ProQuest, Scopus, JBI Database of Systematic Reviews and Implementation Reports, Campbell Collaboration, Google Acadêmico, utilizando os descritores: Primary Health Care e Family, entre janeiro de 2018 e fevereiro de 2019. Identificaram-se 2.131 artigos científicos e, após as exclusões dos artigos que não correspondiam aos critérios de inclusão, 27 revisões sistemáticas foram incluídas. Resultados: As análises possibilitaram a formulação das seguintes opções para políticas: Ações programáticas de prevenção de doenças e agravos; Programas de promoção da saúde e Estratégias comunitárias intersetoriais. As opções apresentam benefícios relacionados à diminuição da mortalidade materna, neonatal e infantil, como estratégias apresentadas estão a visita domiciliar, planejamento familiar, cuidados na fase pré-natal. Outras ações incentivam o autocuidado e a mudança do estilo de vida, que podem favorecer melhorias no controle dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, além de intervenções intersetoriais que integram saúde, educação e desenvolvimento social. Conclusão: as opções apresentadas neste estudo podem ser utilizadas para apoiar gestores e profissionais no avanço da construção de políticas de saúde. A implementação deve considerar a viabilidade de cada local e a avaliação da equidade, que é fundamental para que as opções propostas não aumentem as desigualdades. As opções encontradas centraram-se em intervenções que, em certa medida, envolveram familiares para apoiar a prevenção, o tratamento e a reabilitação de um dos seus membros. Havia relatos de intervenções consideradas ampliadas já que envolviam, além de famílias, outras pessoas da comunidade e outros setores além do setor saúde, no entanto, restringiam-se a responder problemas de saúde, não atingindo outras dimensões que caracterizam a reprodução social. Produto técnico: Opções para políticas de saúde para famílias na atenção primária à saúde. |