Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Atzingen, Maria Carolina Batista Campos Von |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-08042011-155703/
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Resumo: |
Objetivos. Verificar a relação entre limiares de detecção dos gostos doce e salgado, concentração ideal e mais aceita de açúcar, sal e gordura, sensibilidade ao 6-n-propiltiouracil (PROP) e sexo, grupo etário e estado nutricional. Verificar a relação entre sensibilidade ao PROP e frequência referida de ingestão alimentar. Verificar a correlação entre aceitação e concentração ideal. Métodos. Estudo transversal com 123 adultos (20 a 58 anos). Variáveis de estudo: limiar de detecção dos gostos doce e salgado, concentração ideal e mais aceita de açúcar, sal e gordura, sensibilidade ao PROP. O estado nutricional foi determinado pelo Índice de Massa Corporal, sendo incluídos indivíduos com valores entre 18,5 e 24,9kg/m2 (peso adequado) e, 25kg/m2(excesso de peso). No teste de limiar de detecção, o participante recebeu 5 soluções de sacarose e 5 de cloreto de sódio (NaCl). A concentração ideal e a mais aceita foram determinadas, utilizando 5 concentrações de açúcar em suco de laranja, 5, de sal e 5, de gordura, em purê de batata industrializado. Para a determinação da concentração ideal, utilizaram-se as médias obtidas a partir de escala de 7 centímetros e, para o teste de aceitação, escala hedônica de 7 pontos. O nível de sensibilidade ao PROP foi determinado a partir da degustação de soluções de PROP e NaCl, com utilização de escala de magnitude rotulada. Para identificar a frequência de ingestão alimentar foi utilizado questionário de frequência alimentar. Análise estatística. As variáveis do 7 estudo foram apresentadas por meio de média, desvio-padrão e amplitude. A análise estatística foi conduzida, utilizando os testes Kruskall-Wallis, Mann-Whitney, análise não paramétrica de dados ordinais com medidas repetidas e correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5 por cento. Resultados. Os limiares do gosto doce foram menores para os indivíduos com excesso de peso. As mulheres atribuíram notas médias menores para as concentrações 1 e 3 por cento no teste de concentração ideal de açúcar. Para o ideal de gordura, as notas médias dos indivíduos com peso adequado foram mais altas em relação aos com excesso de peso. Os indivíduos de 31 a 40 anos conferiram notas médias maiores no teste de aceitação para a concentração 1 por cento de açúcar. No teste de concentração ideal de gordura, as médias das mulheres foram mais altas que as dos homens. Houve correlação positiva entre concentração ideal e aceitação. 72 por cento dos indivíduos eram sensíveis ao PROP. Não houve relação entre de sensibilidade ao PROP e sexo, idade, estado nutricional e, frequência de ingestão alimentar, com exceção de biscoito e bolo. Conclusões. Verificou-se relação entre limiar de detecção do gosto doce e estado nutricional, concentração ideal de açúcar e sexo, concentração ideal de gordura e estado nutricional, aceitação de sal e grupo etário. Observou-se relação entre sensibilidade ao PROP e ingestão de biscoito e bolo, e correlação entre aceitação e concentração ideal |