O sistema partidário no Rio de Janeiro: uma análise sobre líderes e partidos políticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Figueiredo Netto, Gabriela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-28022020-144530/
Resumo: A literatura sobre partidos políticos no Brasil tem como principal tema de estudo a institucionalização dos partidos a partir de análises sobre a estrutura organizacional, o enraizamento dos partidos na sociedade e sua presença nas competições eleitorais, principalmente, no cenário nacional. Assim, a institucionalização esteve relacionada basicamente ao caráter de regularidade das legendas na competição. Ao mesmo tempo, o personalismo era visto como um problema a ser enfrentado pelas instituições, uma vez que sua presença teria um caráter negativo nos regimes políticos, e, consequentemente, nos partidos. Isso porque o personalismo era associado a uma falta de institucionalização do sistema representativo, à exaltação de uma figura partidária em detrimento da figura do partido político, e à dificuldade de consolidação das legendas. Diante disso, a presença de fortes lideranças era considerada como prejudicial para a institucionalização dos partidos políticos. Para a presente tese, consideramos que o papel dos líderes também é importante para entendermos a dinâmica de competição eleitoral e, igualmente, para observarmos que não necessariamente o personalismo deixa de existir com o partidarismo. Partidos e líderes devem ser analisados em conjunto para compreendermos o sistema partidário. Em vista disso, avaliaremos o estado do Rio de Janeiro a partir das duas óticas: partidos e líderes. Para isso, estudaremos as eleições entre 1982 a 2016 para os cargos de Deputado Estadual, Federal, Prefeito, Governador e Senador com o objetivo de esclarecer os caminhos mais trilhados pelos políticos; a migração partidária; e a dinâmica de estruturação da competição a partir da análise dos dois atores. Consideramos que analisar um único estado nos permite avaliar fatores históricos e conjunturais que ajudaram a moldar o sistema partidário. Assim, a tese discorrerá sobre o sistema partidário do Rio de Janeiro a partir da análise em separado e em conjunto de líderes e partidos.