O dualismo partidário no período de 1966 a 1982 e sua representação local

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Alcantara, Jose Carlos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103178
Resumo: O presente trabalho estuda um período da história político-partidária e eleitoral (1966-1982) brasileira, percorrendo os níveis nacional, estadual e local, com ênfase neste último. Com a chegada dos militares ao poder em 1964 e a extinção dos partidos políticos em 1965, inicia-se um novo sistema denominado bipartidarismo, que se estende até 1982. Diante da dependência partidária e eleitoral da legislação federal, os Estados e municípios se adaptaram, porém conservando suas diferenças regionais. As lideranças políticas paranaenses se articularam diante do novo jogo político e fortaleceram o partido do governo, em contraste com uma oposição decepada e fragilizada. Em nível local, embora receba a interferência da política nacional e estadual, o quadro caracteriza-se acentuadamente por contornos próprios, revelando a disputa de pessoas e grupos de interesses pelo poder local. A baixa institucionalização partidária e a volatilidade são fatores que fortalecem o individualismo na política, e o eleitor, sem referências partidárias consolidadas, até por interesses pessoais e por estar próximo dos candidatos, valoriza o personalismo. O trabalho analisa o desempenho e evolução da ARENA/PDS e do MDB/PMDB, através dos resultados eleitorais, colocando em destaque a representação da política no município de Maringá.