Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santana, Maria Natália Leite de Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-06102020-124531/
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Resumo: |
Proposição: Investigar se as condições morfológicas e funcionais da região velofaríngea (extensão, mobilidade e inserção do véu palatino e razão entre a profundidade da nasofaringe e a extensão do véu palatino) podem ser consideradas fatores preditivos do aparecimento ou agravamento da hipernasalidade em indivíduos com fissura palatina, após o avanço cirúrgico da maxila (AM), na dependência da quantidade de avanço obtida. Material e Métodos: Cinquenta e dois pacientes com fissura de palato operada, de ambos os sexos e indicação para AM foram submetidos à gravação de fala e ao exame de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) antes (T1) e, em média, 14 meses após (T2) a cirurgia, e à gravação em vídeo de imagens intraorais do palato em repouso e em movimento no momento T1. As amostras de fala foram classificadas, por três avaliadoras, em escala de 4 pontos (hipernasalidade ausente, leve, moderada ou grave) e o aspectos morfofuncionais em escala de 3 pontos (extensão do palato longa, regular ou curta; mobilidade boa, regular ou ruim; inserção do músculo levantador do véu palatino posterior, média ou anterior). O escore final de classificação dessas variáveis foi obtido por meio do consenso entre as 3 avaliadoras. Adicionalmente, nas imagens de TCFC, foram realizadas medidas objetivas da profundidade da nasofaringe e da extensão do véu palatino para determinar a razão entre essas grandezas, além da medida da quantidade de AM. Todas as medidas foram realizadas utilizando-se os softwares Amira e Dolphin 3D. A concordância intra-avaliador foi verificada pelo cálculo do erro sistemático, do erro casual e pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Para comparar os escores de hipernasalidade nos momentos T1 e T2, aplicou-se o teste McNemar. A comparação entre os indivíduos de acordo com a ausência (G1) ou presença (G2) da hipernasalidade para cada variável foi realizada por meio dos testes t de Student e Mann-Whitney. A associação entre a hipernasalidade e as variáveis estudadas foi verificada utilizando-se os testes X² e de Fischer e a correlação de Spearman. A interação entre as variáveis foi verificada por meio da Regressão Logística, p<0,05. Resultados: Excelente correlação intra-avaliador foi verificada para as medidas objetivas. Diferença significante foi observada entre as classificações da hipernasalidade nos momentos T1 e T2 (p=0,031) e entre G1 e G2 quanto à mobilidade do véu (0,015), com associação positiva entre esta variável e a hipernasalidade no momento T2 (p=0,041). Conclusão: A mobilidade do véu palatino teve influência sobre o aparecimento da hipernasalidade após o avanço cirúrgico da maxila |