Resistência laríngea em indivíduos com fechamento velofaríngeo marginal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Brustello, Carolina Macedo Battaiola
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61131/tde-02072007-085353/
Resumo: Objetivo: Verificar se pacientes com disfunção velofaríngea marginal modificam a resistência laríngea como uma estratégia para alcançar o fechamento velofaríngeo completo. Modelo: Análise prospectiva. Local de execução: Laboratório de Fisiologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - USP (HRAC-USP). Participantes: 19 pacientes com fissura de palato operada, de ambos os sexos com idade entre 12 e 47 anos, apresentando fechamento velofaríngeo marginal (grupo M), e 19 indivíduos sem fissura (grupo C), de ambos os sexos com idade entre 14 e 35 anos. Variáveis: Resistência laríngea (R), pressão aérea intra-oral (Po) e fluxo oro-nasal (V), obtidos por meio de avaliação aerodinâmica utilizando-se o sistema PERCI-SARS, durante a produção da sílaba /pa/, com e sem a oclusão das narinas. Resultados: O valor médio de R, Po e V, no grupo com fechamento velofaríngeo marginal foi de, respectivamente, 4,8±10,8cmH2O/l/seg, 4,8±1,4cmH2O, 144,8±34,0ml/s sem a oclusão das narinas (Ms); de 4,0±14,3cmH2O/l/seg, 4,8±1,1cmH2O, 150,9±38,7ml/s com a oclusão das narinas (Mc) e de 9,2±13,4cmH2O/l/seg, 4,8±0,8cmH2O, 133,9±50,2ml/s no grupo controle (C). Não houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre os valores médios de R, Po e V dos grupos estudados. Conclusão: Esses resultados mostraram que os pacientes com fechamento velofaríngeo marginal estudados não modificaram a resistência laríngea como uma estratégia para melhorar a ressonância de fala.