A relação entre a crença do idoso sobre a velhice, o coping resiliente e a autoestima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cozac, Josiane dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-20122022-111741/
Resumo: A crescente possibilidade de viver a velhice e ter que lidar com ageísmos e exigências por padrões sociais demanda discussões sobre o modo como os idosos percebem a própria velhice, visto que essas percepções podem desencadear stress. Pesquisas preliminares revelam a luta incessante pelo controle do tempo e do prolongamento da juventude, transferindo para o idoso a responsabilidade por envelhecer (DEBERT, 1997; 1999). Em vista disso, e considerando as oscilações entre imagens positivas e negativas da sociedade sobre o envelhecimento, este estudo teve como guia a seguinte questão-problema: \"Qual é a relação entre a crença do idoso sobre a velhice, o coping resiliente e a autoestima?\". Com base nela e no referencial teórico pesquisado, foram elaboradas três hipóteses, a saber: Hl - \"Quanto mais positiva a crença sobre a velhice, maior a autoestima do idoso\"; H2 - \"Crença negativa sobre a velhice implica o uso do coping resiliente\"; H3 - \"O coping resiliente possui associação positiva com a autoestima\". Estas hipóteses serviram de guia para uma pesquisa de campo quali-quantitativa junto a idosos em duas casas de repouso, por meio de entrevistas pessoais, utilizando-se de um instrumento de coleta de dados contendo questões fechadas e abertas. As questões fechadas foram baseadas na Philadelphia Mo rales Scale, no Berlin Aging Study (BAL TES; MA YER, 2001 ), na Escala de Autoestima de Rosenberg (RSE) (ROSENBERG, 1965), e na Escala Breve de Coping Resiliente (BRCS) (SINCLAIR; WALLSTON, 2004). As questões abertas foram baseadas no referencial teórico e nas recomendações da banca de qualificação desta dissertação. As análises foram realizadas com a utilização de técnicas estatísticas não-paramétricas, com técnicas uni e bi, entre as quais a distribuição de frequência e o teste de hipóteses. A análise qualitativa foi realizada com base na análise de conteúdo. Os resultados indicam o aceite das hipóteses H 1 e H2 com base na análise qualitativa, não havendo significância estatística com base na análise quantitativa. A hipótese H3 foi rejeitada, também sem significância estatística. Dessa forma, este trabalho contribui tanto para a teoria relativa aos assuntos abordados, quanto para a prática clínica. Recomenda-se que estudos futuros considerem amostras maiores, para que outras análises possam ser realizadas, e que a aplicação dos questionários seja conforme os protocolos originais - o que não foi possível devido à pandemia Covid-19