Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1974 |
Autor(a) principal: |
Lima, Valmiqui Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-152117/
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Resumo: |
O principal objetivo deste trabalho foi o estudo mineralógico e taxonômico de alguns perfis de solos do grande grupo Rubrozem da bacia sedimentar de Curitiba, Estado do Paraná. Além das descrições morfológicas foram realizadas análises mineralógicas das frações argila e areia, assim como determinações químicas, físicas e micropedológicas de amostras de solo. A composição mineralógica da fração argila foi determinada por difração de raios X, análise térmica diferencial, análise química e microscopia eletrônica. As observações micromorfológicas foram realizadas em amostras indeformadas do horizonte B. Na fração areia foram analisados os constituintes no intervalo de tamanho compreendido entre 0,2 a 0,02 mm. A presença de linha de seixos e os resultados granulométricos evidenciaram uma descontinuidade litológica e sugerem a origem poligenética dos perfis estudados. A fração argila dos solos Rubrozens é constituída predominantemente por caulinita (40%), seguida de montmorilonita (21%), mica (20%), vermiculita (10%), alofana (9%) e gibbsita (3%). A gibbsita presente é possivelmente de origem pedogenética. Constatou-se, também, a ocorrência de clorita e minerais interestratificados. O índice de intemperismo médio (IM) indicou que os solos estudados encontram-se entre os estádios montmorílonítico e caulinítico, na sequência de meteorização apresentada por JACKSON et al. (1948), o que leva a considerá-los como pouco evoluídos do ponto de vista mineralógico. Os Índices de intemperismo médio (IM) dos perfis revelam grau de evolução mineralógica semelhante, a despeito da diferença de profundidade, entre os mesmos. Os dados morfológicos e químicos permitiram classificar o epipedon como úmbrico. O horizonte diagnóstico de subsuperfície foi classificado como argílico com base na presença de cutans iluviais. Utilizando-se da classificação desenvolvida pelo SOIL SURVEY STAFF (1967) os perfis foram classificados da seguinte forma: - perfil Paraíso: Typic Palehumult, muito argiloso, misto, térmico - perfis Menino Deus, Pinheirinho, Fazenda, Aeroporto e Cajuru: Humoxic Palehumult, muito argiloso, misto, térmico. Na classificação adotada pela EQUIPE DE PEDOLOGIA E FERTILIDADE DO SOLO (1972), os Rubrozens foram enquadrados como solos com horizonte B textural e argila de atividade alta (não hidromórficos), álicos, textura argilosa, com A proeminente. Os Rubrozens constituem unidade afim aos solos Podzólicos Vermelho-Amarelos; diferenças de caráter morfológico, principalmente, permitem situálos em um grande grupo a parte, conforme proposição original de BRAMÃO & SIMONSON (1956). Sob o aspecto agrícola as principais limitações impostas à utilização desses solos referem-se à sua baixa fertilidade natural e presença de altos níveis de alumínio trocável. |