Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1984 |
Autor(a) principal: |
Naschenveng, Thienes Maria Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-152246/
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo estudos pedológicos e mineralógicos das diversas frações granulométricas de solos de duas topossequências localizadas no vales dos rios Jequitaí e são Francisco, norte do Estado de Minas Gerais. A área é caracterizada por um clima sub-úmido com elevada temperatura, baixa precipitação pluviométrica (em torno de 1.000 mm) e acentuado déficit no balanço hídrico. O regime de umidade do solo é ústico e o de temperatura isohipertérmico. O cerrado é a comunidade vegetal dominante, apresentando características decíduas impostas pelas condições do clima sub-úmido atual. A topossequência 1 está representada pelos pedons T1P1 e T1P2 (Molissois) e T1P3 (Ultissol) e a topossequência 2 pelos solos T2P1 eT2P2 (Oxissois) e T2P3 (Molissol) . As características morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas dos perfis estudados revelam solos pouco intemperizados, mesmo para os perfis T2P1 e T2P2, nos quais a alteração química se processa de modo não muito intenso e constante, devido ao clima vigente na área. Os diversos processos pedológicos tem dado origem a diferenciação de horizontes pedogenéticos, principalmente, os de subsuperfície Óxico e argílico. Estes, com maior ou menor grau de evolução, são estreitamente relacionados com o material litológico, bastante heterogêneo na área, com a mineralogia das frações granulométricas e situação topográfica dos perfis. Os três pedons da topossequência 1 mostram ocorrência de minerais primários de fácil alteração (plagioclásio calco-sódico, microclina, calcita e dolomita), nas frações areia e silte, sobretudo do T1P1. Em consequência, os solos são essencialmente eutróficos e a fração argila apresenta dominância de caulinita e minerais 2:1. Por outro lado, dentre os três pedons da topossequência 2, os minerais primários facilmente intemperizáveis ocorrem apenas no T2P3 (Molissol). O teor de caulinita, mineral dominante na fração argila, decresce do pedon T2P1 ao T2P3 enquanto o de mica aumenta nesse sentido. A presença de feldspatos, principalmente nos Molissois, tem contribuído para a formação da caulinita assim como de hidromica. A alteração desta, por sua vez, está relacionada à presença de vermiculita e de minerais interestratificados nos solos. |