Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Frattini, Paula Caldas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-03122015-151237/
|
Resumo: |
O problema que o presente estudo procurou delimitar refere-se à relação entre a escritura balzaquiana e a figurabilidade. Diferentemente das questões que se aplicam ao campo pictural, a escritura balzaquiana procura no interior de sua expressão o processo de estruturação e os modelos da produção figurativa. Ao descartar a noção de homologia, a escritura balzaquiana procura, na verdade, competir com as Artes Plásticas no intuito de conceder ao texto ficcional a mesma potencialidade visual do campo pictural. A análise, então, aproxima-se mais do trabalho de figuração presente no tecido narrativo do que da significação do objeto figurativo. Essa visada crítica corresponde ao que é proposto como um estudo da figurabilidade. O eixo de análise proposto possibilitou a abertura deste estudo à Comédie Humaine sem a obrigatoriedade de um recorte temático que implicaria a escolha de determinados romances, uma vez que no trabalho figurativo detectamos um desejo estético fundamental à poética balzaquiana. Um desejo que produz um movimento intenso, não necessariamente coeso e pronto às explorações mais radicais, como as desfigurações. Nesse espaço do texto, o traço figural, o qual se opõe ao figurativo, foi aprofundando. Tal distinção vale ressaltar que se trata de uma distinção entre figural e figurativo em relação à escritura balzaquiana compõe igualmente a discussão pretendida por este estudo. |