Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bregalanti Gomes, Luciano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-14022020-122157/
|
Resumo: |
A presente pesquisa objetiva analisar o fenômeno do luto, especialmente no que se refere aos efeitos decorrentes do traumático em tal processo. Para tanto, parte da revisão da literatura que liga melancolia e luto, abordagem eleita por Freud ao dedicar-se a uma formalização sobre o tema. Percorremos então a obra freudiana inter-relacionando vida e obra, em busca dos contornos dados ao luto, a fim de evidenciar as proposições inovadoras, mas também dificuldades, impasses e aporias que surgem no contexto de formulação dos textos diretamente dedicados à morte e ao luto, bem como formalizações realizadas posteriormente sobre tais temas com o auxílio de desenvolvimentos conceituais novos. Para acessar caminhos teórico- -clínicos vislumbrados nesse percurso, mas que por razões diversas foram relegados a segundo plano, recorremos às trocas epistolares e às obras dos dois grandes interlocutores de Freud a esse respeito: Karl Abraham e Sándor Ferenczi. Das indicações por eles feitas a Freud como comentadores e de suas formulações originais, novas chaves de leitura permitem abordar o luto por seu viés intersubjetivo e, assim, pela possibilidade de aproximação ao traumático e seus efeitos, dentre os quais a observação de um movimento vital de recurso à alteridade. Movimento testemunhal que visa a possibilitar a realização de trabalhos psíquicos desencadeados pelo trabalho do luto, ao promover a inscrição simbólica da perda, criando um espaço intermediário que garanta a sustentação visível da memória do morto, o que leva ao exame do próprio espaço analítico, que se oferece como modelo, calcado no potencial sustentado pela elaboração onírica |