Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Percino, Eziel Belaparte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-08012013-122559/
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Resumo: |
Murilo Rubião é visto como um caso raro na literatura brasileira: poucos autores produziram como ele uma ficção tão decididamente marcada por situações insólitas, eventos estranhos, cenas inusitadas. Não à toa, sua literatura é estudada a partir de discussões em torno do chamado fantástico contemporâneo (ou neofantástico, ou realismo fantástico, ou realismo mágico, ou realismo maravilhoso). Por agora, no entanto, a questão é outra: alguns engenhos em Rubião potencializam um horizonte de pensamento que promove reflexões sobre a noção de não-senso (não-significado). O não-senso é uma possibilidade, por assim dizer, transgenérica - ainda que por vezes possa ser decidido em melhores circunstâncias no que se convencionou chamar, genericamente, literatura nonsense, literatura do absurdo e mesmo literatura fantástica. A fim de fazer jus a este horizonte, esta dissertação cruza os contos, animada por uma lógica do acontecimento, buscada fora das tradições platônicas e aristotélicas, criando ao longo dos capítulos cenários e instâncias associativas que, por sua vez, solicitam algumas distinções: explicação laboratorial e experiência lógica, senso-significado e senso-sentido, imagem e imagem pura, ser e extra-ser. A discussão aqui travada visa contribuir para a prática de uma experiência na literatura de Rubião. |