Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Barboni, André Rêne |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-04032020-123226/
|
Resumo: |
Objetivo. Avaliar e analisar o impacto de algumas causas básicas de morte na esperança de vida dos residentes nos Municípios de Salvador (BA) e São Paulo (SP), em 1996. Métodos. Trata-se de um estudo ecológico descritivo, utilizando dados oficiais secundários e estimativas. Através de um corte transversal, avaliou-se o impacto de diferentes grupos de causas de óbito na esperança de vida por meio de tábuas de vida de múltiplo decremento. Resultados. As esperanças de vida ao nascer (EVN) para as populações masculinas de ambos os municípios (64,10 anos, em Salvador e 63,39 anos, em São Paulo) ficaram abaixo das EVN das mulheres (70,33 anos, em Salvador e 73,92 anos, em São Paulo). Doenças de caráter transmissível têm uma influência maior nas primeiras idades, as causas externas (CE), principalmente entre os homens, nas idades intermediárias, e, nas idades mais avançadas, destacam-se as doenças do aparelho circulatório (DAC). Na faixa etária economicamente ativa, predominam as DAC seguidas das CE para os homens e, com relação ao sexo feminino, as doenças infecciosas e parasitárias (DIP) em conjunto com as doenças do aparelho respiratório (DAR - provavelmente um fenômeno associado à Aids) assumem um papel significativo na mortalidade das duas capitais para a faixa do adulto jovem e as neoplasias constituem a segunda causa de óbito entre mulheres de 40 anos e mais, permitindo, assim, um diferencial entre os sexos. Por ordem de importância, atuaram, no sexo masculino, as DAC, as CE, as neoplasias, as DAR e, por fim, as DIP, em ambos os municípios estudados. No sexo feminino, a ordenação foi: DAC, as neoplasias, as DAR, as DIP e, por fim, as CE. Conclusão. As disparidades sociais entre as duas capitais interferem, primeiro, em um nível estrutural que vai desde a oferta e qualidade dos serviços oferecidos à população até o nível de informação que estes serviços conseguem gerar. O sub-registro de óbitos, na Bahia e no Nordeste, é um bom exemplo de como isso pode prejudicar análises mais detalhadas. |