Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1977 |
Autor(a) principal: |
Gotlieb, Sabina Lea Davidson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-03082016-164404/
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Resumo: |
Considerações sobre tábua de vida e tábua de vida de múltiplo decremento foram feitas, dado que o objetivo deste trabalho foi avaliar a magnitude da atuação de alguns grupos de agravos à saúde (doenças infecciosas e parasitárias, tumores malignos, incluindo as neoplasias malignas do tecido linfático e dos órgãos hematopoéticos, doenças cardiovasculares e acidentes, envenenamentos e violêcias) nas probabilidades de morte, de sobrevivência e nas esperanças de vida dos residentes no município de são Paulo em 1970. A esperança de vida ao nascer foi igual a 60,12 anos, no sexo masculino e 67,12 anos no sexo feminino. Foi detectado o importante papel das doenças infecciosas e parasitárias, em menores de 4 anos, pois caso não tivessem sido fator de risco de morte a probabilidade de morrer, nestas idades, teria sido reduzida em até 35 por cento , permitindo que a esperança de vida ao nascer tivesse acréscimos de 2,52 anos (4,19 por cento a mais) e 2,24 anos (3.33 por cento a mais) respectivamante para os homens e mulheres. Os tumores malilnos se não tivessem sido fator de risco de morte teriam reduzido a probabi1idade de morrer dos homens de 50 a 70 anos, em torno de 16 por cento e em 25 por cento , a das mulheres de 40 a 60 anos. Os ganhos nas esperanças de vida ao nascer seriam de 1,87 anos (3,11 por cento a mais) e 2,02 anos (3,01 por cento a mais) nos sexos masculino e feminino, respectivamente. As doenças cardiovasculares, principal grupo de causas de morte, reduziriam em até 60 por cento a probabilidade de morrer dos residentes no municipio de são Paulo, em 1970, e propiciariam ganhos de 9,14 anos e 11,44 anos, respectivamente na esperança de vida ao nascer, masculina e feminina, caso não tivessem sido fator de risco de morte. Os acidentes, envenenamentos e violências, segundo grupo de causas de morte para os homens, caso não tivessem sido fator de risco de morte, teriam reduzido de 27,83 por cento até 65,17 por cento a probabilidade de morrer entre 4 e 40 anos, com isso a probabilidade de sobreviver dos 15 aos 65 anos, faixa de população economicamente ativa, seria de 66,87 por cento , em vez de 61,87 por cento . O ganho na esperança de vida ao nascer seria de 2,36 anos (3,93 por cento a mais). Após a análise de cada um dos grupos de causas pôde-se ordenar os principais grupos de doenças em função dos ganhos que propiciariam à esperança de vida ao nascer, caso não tivessem sido fator de risco de morte: no SEXO MASCULINO - cardiovasculares, infecciosas e parasitárias, acidentes, envenenamentos e violências e os tumores malignos; no sexo FEMININO - cardiovasculares, infecciosas e parasitárias, tumores malignos e os acidentes, envenenamentos e violências. Finalizando, levantou-se a hipótese de que o padrão de mortalidade no município de São Paulo, em 1970, refletiria a existência de problemas de saúde de uma população formada por setores distintos onde coexistiriam condições adversas a saúde típicas, ora de regiões consideradas desenvolvidas, ora de regiões em desenvolvimento. |