Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Gil, Rosineide Feres |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-05112012-210050/
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Resumo: |
A Central de Material e Esterilização é uma unidade que concentra grande parte do arsenal de material médico-hospitalar das instituições de saúde. Tem a responsabilidade de oferecer todos os itens destinados ao cuidado do paciente, com qualidade e segurança, seja para procedimentos diagnósticos, clínicos e cirúrgicos. Para tal, entretanto são necessários investimentos em tecnologia específica e sofisticação no processamento dos materiais de acordo com sua conformidade, demandando dos profissionais que ali atuam o desenvolvimento de competências e habilidades para um desempenho profissional condizente com as necessidades institucionais. Esta pesquisa teve por objetivo identificar o perfil e analisar as atividades realizadas pelos enfermeiros de CME de instituições hospitalares brasileiras, bem como a freqüência de realização das mesmas em diferentes realidades institucionais. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, de corte transversal, que teve como sujeitos da pesquisa, enfermeiros assistenciais ou docentes de unidades de CME de instituições hospitalares públicas, privadas ou filantrópicas. Para seleção dos enfermeiros foi utilizada a técnica de bola de neve. Para coleta de dados foram criados formulários eletrônicos com recurso da planilha Google Docs e enviados eletronicamente aos participantes. Os resultados obtidos evidenciaram em relação ao perfil dos respondentes, enfermeiros na sua maioria do sexo feminino (93,5%), na faixa etária entre 21 a 30 anos, com tempo de formação na Enfermagem, menor que cinco anos - 35,5%%, entre 6 a 10 anos 6,5% e com mais de 15 anos, 38,7%. Em relação ao tempo de atuação em CME, todos trabalhavam a mais de 12 meses na unidade e 58,08% possuíam entre um e cinco anos de experiência no setor. Quanto à formação complementar, 80,6% dos enfermeiros haviam concluído algum curso de especialização, porém destes, apenas 33,4% relacionavam-se à área de CME. Das 25 atividades relacionadas no instrumento de coleta de dados e que se referiam a atividades validadas que retratavam o trabalho do enfermeiro de CMEs, 15 atividades apresentaram frequência de realização diária, 09 atividades registradas com realização mensal e 14 atividades aparecem baixos percentuais e algumas como nunca sendo realizadas. Houve ainda a sugestão dos participantes de inclusão de quatro itens que não foram identificados na relação analisada pelos mesmos. Esta pesquisa permitiu conhecer a frequência das atividades do enfermeiro de CME, e evidenciou a necessidade de incorporar novas questões sobre o futuro do trabalho na CME, que poderão determinar uma reformatação na estrutura e nas atividades desta unidade especializada, sugerindo então o desenvolvimento de novas pesquisas na área. |