Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Torres, Mario René Rodríguez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-20082009-154650/
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Resumo: |
Neste trabalho, proponho-me examinar a obra de Jõao Guimarães Rosa (principalmente Grande Sertão: Veredas e alguns contos) em relação com as obras mais reconhecidas de outros escritores junto com os quais conformaria o grupo que José María Arguedas denomina escritores provincianos: Juan Rulfo, o próprio Arguedas e, embora menos próximo a eles, García Márquez. Além destes autores, examino sua relação com Augusto Roa Bastos, autor que a crítica posterior a Arguedas inclui entre os provincianos. Analisa-se por que estes escritores se apresentam como humildes camponeses, vaqueiros ou índios que não gostam dos intelectuais e escrevem obras que parecem narradas por um membro das culturas fundamentalmente orais de suas regiões de origem. Aponta-se que o objetivo dos provincianos é fazer surgir a província no literário em uma escrita que tem como destino a cidade, em resposta aos processos de modernização que parecem condená-la a desaparecer. Avalia-se o que fica dessa resposta, sugerindo-se que pode ser uma ruína. Na análise sobre a proposta narrativa dos provincianos são consideradas diferentes interpretações dedicadas a esse tema, desde os estudos clássicos de Ángel Rama e Antonio Candido até alguns textos que questionaram esses estudos, como os de Alberto Moreiras e Idelber Avelar. |