Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Balduino, Ana Paula
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Orientador(a): |
Moreira, Vania Maria Losada
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Banca de defesa: |
Gonçalves, Margareth de Almeida,
Rizzini, Irma |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14037
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Resumo: |
A dissertação tem como objetivo central analisar como a educação é vista pela historiografia, pelo indigenismo e pela política indigenista. Ressaltamos que a historiografia pouco aborda sobre a temática educacional e sua função de instrumento de “civilização” voltada para as comunidades indígenas. Ao analisar as obras dos intelectuais do IHGB não encontramos nenhum intelectual que defendesse, de forma direta, a importância da educação nesse processo. Contudo, lendo nas entrelinhas de seus discursos percebemos que as propostas educacionais estavam inseridas nas ideias de catequese, trabalho e até mesmo na ideia de branqueamento/ miscigenação. Para dar escopo à nossa argumentação verificamos a operacionalização desse empreendimento ressocializador na Colônia Isabel, criada em 1874, na cidade de Recife, Pernambuco. Frisamos ainda que a questão educacional está atrelada diretamente à política indigenista a fim de tornar exequível o projeto de inclusão das populações indígenas ao corpo da nação imperial. E, por último ressaltamos a importância do processo de miscigenação para a inserção dos indígenas e frisamos que essa mistura era incentivada nas próprias instituições educacionais. Percebemos que as diferenças étnicas eram instrumentos de exclusão social e, por isso, a miscigenação, seja racial ou cultural, foi crucial para o empreendimento “civilizador” incentivado pelo Estado nacional. Na Colônia Isabel, essa questão étnica era tão importante que os alunos ao serem matriculados na instituição não tinham sua “qualidade”, ou melhor, característica étnica registrada, a fim de reclassificá-los e abrasileirá-los. |