Análise biomecânica da articulação femoro-tíbio-patelar quanto à translação cranial da tíbia em relação a fêmur e da técnica extra-capsular com nylon e anel de aço para reparação do ligamento cruzado cranial em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Romano, Leandro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-05042007-161114/
Resumo: As lesões ligamentares são provavelmente a causa mais comum de claudicação em membros pélvicos e de afecção degenerativa da cartilagem na articulação femoro-tíbio-patelar, vistas em cães. Objetivou-se avaliar a função biomecânica da articulação do joelho em cães, comparando a medida de deslocamento cranial e a rigidez articular da tíbia em relação ao fêmur com o ligamento cruzado cranial íntegro, seccionado e reparado cirurgicamente. Utilizou-se a máquina Kratos 5002, que permite gravar em tempo real os parâmetros força (N) e deslocamento/deformação em mm. O ensaio consitiu em aplicar força de (N) registrando assim a gaveta cranial. Para o joelho íntegro, a média de deslocamento em milímetros encontrada para três repetições foram de 3,39 ; 3,47; 3,53. Para o joelho lesado foram de 12,96; 13,24; 13,34. Para o joelho reparado foram de 4,05; 4,61; 4,42. Este estudo permite-nos concluir que após lesão a translação cranial do joelho lesado é acrescida em quatro vezes e a rigidez articular é diminuída em uma vez e meia. A análise estatística revelou diferença significante entre os dados do grupo íntegro e lesado, tanto para deslocamento quanto para rigidez (p<0,05). Para o joelho reparado a translação cranial não apresenta diferença estatística significante entretanto mostra que a rigidez articular não volta a normalidade.