Estudo preliminar in vivo da avaliação radiográfica da translação cranial da tíbia em cães em estação com diferentes técnicas de mensuração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Hergemöller, Francine
Orientador(a): Ferreira, Márcio Poletto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/231284
Resumo: A ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCCr) é problema comum em cães, resultando em acentuada instabilidade craniocaudal da articulação do joelho. Dois testes físicos para diagnóstico da instabilidade do joelho em casos de ruptura do ligamento cruzado cranial foram descritos e são amplamente utilizados: o teste de compressão tibial (TCT) e teste de gaveta cranial (TGC). No entanto a sensibilidade e especificidade destes testes são questionadas, pela falha em diagnosticar consistentemente a RLCCr. Dentre as técnicas para corrigir a RLCCr, destaca-se a osteotomia de nivelamento do platô tibial (TPLO), como uma das mais utilizadas e para a realização da TPLO deve-se determinar o ângulo do platô tibial (APT). O presente estudo teve como objetivos investigar o uso de duas técnicas de mensuração do deslocamento cranial da tíbia em cães na projeção lateromedial (estação) comparando com a projeção mediolateral (decúbito lateral) e comparar a mensuração do ângulo do platô tibial na projeção lateromedial (estação) e na projeção mediolateral (decúbito lateral). Para quantificar a magnitude do deslocamento tibial cranial foram utilizadas duas técnicas de mensuração: a distância entre o eixo mecânico tibial (EMT) e o eixo condilar femoral (ECF) e a distância entre a origem e a inserção do ligamento cruzado cranial. Os valores médios normalizados encontrados para distância entre a origem e a inserção do ligamento cruzado cranial foram 1,14 ± 0,07 e 1,13 ± 0,04 para as projeções em estação e em decúbito lateral, respectivamente. E para a distância entre o EMT e o ECF foram, os valores médios normalizados foram 0,04 ± 0,03 e 0,16 ± 0,04 para projeções em estação e em decúbito lateral, respectivamente. Os ângulos obtidos em projeção lateromedial (estação) e na mediolateral (decúbito lateral) pelo avaliador mais experiente (Avaliador A) não apresentaram diferença significativa, entretanto para avaliador menos experiente (Avaliador B) foi observado diferença significativa. Na comparação entre avaliadores, foi encontrado diferença significativa no APT mensurado com paciente em estação e ausência de diferença significativa no posicionamento em decúbito lateral. Conclui-se que a avaliação em estação do deslocamento tibial cranial, com ambas as técnicas utilizadas, é passível de execução. A variação encontrada entre ângulos na projeção convencional e em estação neste trabalho pode ser considerada excessiva, tornando a projeção em estação inadequada para a mensuração do ângulo com finalidade de planejamento cirúrgico.