Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ortelan, Naiá |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-03072013-142625/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: É importante que programas de intervenção nutricional sejam avaliados. Estudo anterior mostrou que o Projeto Vivaleite, programa de distribuição de leite fortificado no Estado de São Paulo, é efetivo quando se comparam as médias dos escores z do indicador de peso para idade (P/I) de crianças ainda fora do programa com as crianças no programa, na faixa etária de 6 a 23 meses, independentemente de variáveis sociodemográficas. OBJETIVO: Estudar a associação entre fatores sociodemográficos e a proporção de crianças que deixam de ter baixo P/I, nas idades de 6 a 23 meses, durante sua participação, no período de janeiro/2003 a setembro/2008, em programa governamental de distribuição de leite fortificado. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectiva com dados de 327 crianças residentes no interior do Estado de São Paulo que ingressaram, aos seis meses de idade, com baixo P/I (escore z P/I <-2) no Vivaleite. Foram selecionadas as seguintes variáveis: a) Resposta: baixo P/I, indicadora da situação de baixo P/I (escore z P/I < -2) apresentado pela criança durante as pesagens após a criança ingressar no programa (dicotômica, sim=0|não=1); b) Explanatórias: aleitamento materno (não recebe=0|recebe=1), condição conjugal da mãe (sem companheiro=0|com companheiro=1), idade materna (adolescente=0|não adolescente=1), peso ao nascer (contínua: 1400g a 4400g), sexo (masculino=0|feminino=1), situação de trabalho materno (não trabalha=0|trabalha=1), escolaridade materna (0-4 anos=1|5-8anos=2|9 anos ou mais=3), idade da criança na pesagem (contínua: 6 a 23 meses). Foram realizadas modelagens com regressão logística e regressão logística múltipla mista, esta última para ajuste de observações repetidas da mesma criança, usando a variável de identificação de cada criança. O processamento foi realizado com o pacote Stata 10.1. RESULTADOS: A categoria da variável que se associou positivamente ao ganho de peso das crianças foi não receber aleitamento materno (OR=0,20, p=0,001), ter um maior peso ao nascimento (OR=1,0011; p=0,022), além da maior idade da criança na pesagem (OR=1,20; p=0,001). As variáveis que não se associaram estatisticamente com o ganho de peso das crianças foram: condição conjugal da mãe (com companheiro: p=0,972), idade materna (não adolescente: p=0,935), sexo (feminino: p=0,805), situação de trabalho materno (trabalha: p=0,235) e escolaridade materna (5-8 anos: p=0,965; 9 anos ou mais: p=0,828). CONCLUSÃO: Os fatores associados positivamente à maior proporção de crianças que deixaram a condição de baixo P/I foram não receber aleitamento materno ao ingressar no programa e ter um maior peso ao nascimento, além da maior idade da criança na pesagem |