Prevenção de rachadura de topo de tora e de peças serradas em Eucalyptus citriodora Hook

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Oliveira, Winter Érik de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-20191218-181231/
Resumo: O presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito de rachaduras de topo de tora, oriundas da liberação das tensões de crescimento, sobre rachaduras de peça serrada. As razões da pesquisa baseiam-se na necessidade de se encontrar uma forma de simplificar a quantificação das rachaduras de extremidade de tora, ou seja, identificar qual das rachaduras de topo de tora é a mais importante na limitação do comprimento útil da peça serrada. Em complementação, foram testadas quatro diferentes técnicas de minimização de rachadura de extremidade de toras. O experimento foi realizado com Eucalyptus citriodora de 23 anos de idade. Foram analisadas 72 toras, de 2 metros de comprimento, com diâmetros compreendidos em duas classes de diâmetro, cujo os centros foram de 18 cm e 23 cm. Essas toras foram distribuídas em três lotes para representarem três diferentes tempos de armazenamento. Em seguida foram aplicadas as técnicas de prevenção ou minimização de rachaduras de extremidades de tora, sendo elas: anelamento, aplicação de piche no topo da tora e chanfro. A testemunha foi a técnica normalmente usada, de cortes de seccionamento da árvore em toras perpendiculares ao seu eixo e sem nenhum tratamento do topo da tora. Depois de realizadas as técnicas foi despejada tinta, bem diluída nas rachaduras de topo de tal forma a permitir que a tinta alcançasse toda a extensão do comprimento longitudinal das rachaduras. Em seguida, procedeu-se o desdobro das toras, sendo o primeiro,segundo e terceiro lotes desdobrados nos tempos respectivos de 7, 14 e 21 dias depois do seccionamento do tronco da árvore em toras. Depois do desdobro foram efetuadas as medições do comprimento das rachaduras de extremidade de tábua. Os resultados mostraram que a variável rachadura de extremidade de tora não sofreu influência nem do diâmetro e nem do tempo de armazenamento das toras. Entretanto a técnica de prevenção de rachadura influenciou significativamente nas rachaduras de tora. Para a variável rachadura de tábua os resultados encontrados mostraram que essa variável não sofreu influência do diâmetro da tora, do tempo de armazenamento e da técnica de prevenção de rachaduras de extremidade de tora. Foi avaliada a perda de comprimento da tábua em função das técnicas de prevenção de rachaduras aplicadas nas toras, verificando-se que o chanfro e o anelamento perderam 18 e 20 centímetro respectivamente, devido à técnica. Já na perda por rachadura efetiva, o chanfro foi a técnica que apresentou maior perda. A metodologia desenvolvida para a verificação de qual rachadura de topo de tora principal, ou seja, aquela que tem maior importância na limitação do comprimento útil da peça serrada demostrou não ser suficientemente consistente.