Variação de propriedades indicativas da tensão de crescimento em função da posição na árvore e da intensidade de desbaste

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Lima, Israel Luiz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11149/tde-20191108-102548/
Resumo: Em alguns usos específicos os eucaliptos podem substituir, mesmo a curto prazo, muitas madeiras nativas, desde que adequadamente manejados. Entre as técnicas de manejo mais importantes para a finalidade madeireira, estão as operações de desbaste e desrama, que são necessárias à produção de madeira serrada de boa qualidade. O presente trabalho está baseado numa população de E. grandis, de 18 anos de idade, que foi manejada pelo método CCT (Correlated Curve Trend) de desbastes. Estudou-se a influência do desbaste nas tensões de crescimento das árvores, avaliadas de forma indireta através das rachaduras de extremidades de tora, rachaduras de extremidades de peças serradas úmidas e secas e do encurvamento das peças componentes da madeira serrada. Todas as medições foram efetuadas em 3 posições verticais do fuste comercial das árvores. Para a quantificação das rachaduras de extremidades de toras estudaram-se várias metodologias para verificar-se a precisão com que estimam as futuras rachaduras de extremidades de peça serrada. Verificou-se que todas as metodologias produziram índices de rachaduras de extremidades de tora significativamente diferentes entre si. Embora diferentes, esses índices apresentaram quase que a mesma precisão na predição das rachaduras da madeira serrada. As rachaduras de extremidades de tora sofreram pequena influência da intensidade de desbaste, sendo maiores nas intensidades intermediárias. Foram ainda, significativamente menores, nas toras da base da árvore. As rachaduras de extremidades de peça serrada não sofreram influência nem da intensidade de desbaste e nem da posição da tora na árvore. O encurvamento foi beneficiado pelos desbastes, apresentando-se com valor maior e significativamente diferente apenas na testemunha. Também foi maior e significativamente diferente dos demais apenas na posição correspondente ao topo do fuste comercial.