Avaliação do desenvolvimento inicial de porta-enxertos e de mudas de videira obtidos através de diferentes métodos de propagação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Biasi, Luiz Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
UVA
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191220-122213/
Resumo: Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento inicial dos porta-enxertos ‘Jales’ e ‘Campinas’ obtidos por estaquia e micropropagação, e também de mudas da videira ‘Itália’, obtidas através de três tipos de enxertia, foi realizada uma série de experimentos a campo, em casa de vegetação e em laboratório. Nos experimentos de estaquia foram testados o efeito do diâmetro em estacas lenhosas e os efeitos da forma de preparo das estacas, concentrações de AIB e área foliar em estacas semilenhosas. Os experimentos de micropropagação envolveram testes com concentrações de BAP para indução do crescimento de ápices meristemáticos e segmentos nodais, diferentes meios de cultura, efeito da posição do segmento nodal e do tamanho da folha na multiplicação e enraizamento e formas de aclimatização. Também foi avaliado o crescimento de porta-enxertos obtidos pela estaquia semilenhosa e comparado o desenvolvimento inicial, em recipientes e em minirizotron, de porta-enxertos obtidos por estaquia lenhosa e micropropagação. Num experimento a campo foi avaliado o desenvolvimento de mudas do cultivar Itália, obtidas pela enxertia a campo na estaca original e na brotação do porta-enxerto e pela enxertia de mesa. O diâmetro das estacas lenhosas não afetou o pegamento, mas as estacas mais grossas originaram mudas mais vigorosas. A estaquia semilenhosa foi realizada com sucesso, obtendo-se as estacas enraizadas prontas para o transplante em 21 dias. As estacas podem ser preparadas com uma gema e uma folha, não sendo necessária a aplicação de AIB. A micropropagação dos porta-enxertos apresentou-se viável com o uso de ápices meristemáticos e segmentos nodais. Para o cultivo inicial foi necessária a utilização de 10μM de BAP e para a multiplicação foi utilizado meio de cultura MS com a metade da concentração de sais e isento de reguladores de crescimento, obtendo-se de cada expiante aproximadamente 3,5 plantas por mês. O enraizamento ocorreu durante a multiplicação e a sobrevivência das plantas foi alta, após a aclimatização em recipientes fechados em câmara de nebulização. O crescimento de porta-enxertos obtidos pela estaquia semilenhosa e pela micropropagação foi inferior ao obtido com estacas lenhosas, inviabilizando a enxertia lenhosa de inverno no primeiro ano de plantio. As mudas do cultivar Itália obtidas pela enxertia de mesa apresentam menor desenvolvimento do que as enxertadas a campo na estaca ou na brotação do porta-enxerto.